sábado, 29 de novembro de 2008

É o que eu vejo!


















Um mundo onde não há paz e sim guerra, onde a alegria não é a coisa mais bela de todas e o amor já não mais existe. Esse é o mundo em que vivo, é o mundo que todos parecem querer viver. Todo mundo prega a paz, diz não às guerras, deseja a felicidade e afirma amar de verdade. Não é isso que eu vejo, não é isso que eu consigo de fato enxergar. O que eu vejo é todo mundo vivendo numa crise interior, na qual nem mesmo nós, humanos, seres que pensam, somos capazes de entender. O que eu vejo são lares sendo destruídos por uma simples discussão. O que eu vejo são laços de amizade sendo quebrados por motivos tão banais. O que eu vejo são pessoas vivendo sozinhas, cada vez mais solitárias. O que eu vejo é um mundo caminhando para um lado cada vez mais crítico. O que eu vejo são pessoas que matam por prazer, pessoas que roubam por não terem o que fazer. O que eu vejo é uma autoridade que num tá nem aí pra ninguém. O que eu vejo são pessoas que juram fazer o bem, mas que, na verdade, nada mais fazem senão o mal. O que eu vejo é um mundo sem paz. O que eu vejo é uma realidade de guerras. O que eu vejo é a falta de alegria num sorriso. O que eu vejo é o amor sendo enterrado em um buraco cada vez mais fundo.

Agora me diz, pra que enxergar?

sábado, 22 de novembro de 2008

Ele e você = )

Ele chama por você; ele quer ver você; ele sente todas as alegrias possíveis quando há a possibilidade de estar com você. É, ele não se conforma com um monte de coisas; ele, na verdade, quer mesmo é que você suma daqui. Ele tem muitos sonhos, ele quer fazer o impossível; ele quer lutar e sempre sair ganhando. Ele se acha forte, mesmo que muito pequeno. Ele se acha o máximo, mesmo sendo muitas vezes inútil. Ele quer achar o caminho, mas vive andando nos lugares errados. Ele se exalta quando consegue o que quer, e fica chorando pelos cantos quando alguém o machuca de fato. É muito complicado. Ele quer sempre que alguém esteja ali ao seu lado, dando carinho, apoio, atenção. Ele só não entende por que as vezes é tão difícil encontrar o caminho certo, a pessoa certa, a hora certa.

Aaah, o nome dele é Coração.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

think about tomorrow















- É isso mesmo que você quer ?


- Ah, não sei ao certo; mas acho que assim é melhor.

- Mas e tudo que a gente viveu, todas as coisas boas, todos os momentos felizes ?

- Ah, isso fica guardado. Um dia, quem sabe, a gente não volta a esse tempo ...

- Mas eu te amo taaaanto !

- Talvez você pense que me ame, nunca se sabe quando um amor é de fato verdadeiro.

- NÃO. Eu sei que o que eu sinto é verdadeiro.

- Enfim, não dá mais, tente entender.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

É chegada a hora

Cansei de ficar esperando do lado de dentro da porta.
Cansei de estar ao seu lado e não ser o seu lado.
Cansei de ouvir um monte de coisas que não nos levam a nada.
Cansei de saber que você não é inteiramente meu.
Cansei de olhar pra você e ouvir você falar de outra.
Cansei de me fazer de engraçada nos momentos em que nem eu mesma achava graça.
Cansei de ficar imaginando o impossível pelos cantos.
Cansei de querer ser alguém que eu não sou.
Cansei de ouvir seu nome.
Cansei também de pronunciá-lo.
Cansei de ter você na mente todo o dia.
Cansei, cansei, cansei.
Cansei de querer ter você.
Cansei de tentar ser você.
Cansei de imaginar meu mundo só com você.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tive medo...














Tive medo.
Ontem pensei em pegar minhas coisas, arrumar a mala, fechar a porta, sair sem rumo.
Tudo muito claro, tudo muito escuro. Eram todas as certezas se fundindo e transformando-se, contraditoriamente, em incertezas.
Sim, não. Por que, aonde.
A escuridão tomava conta dos pensamentos mais claros; a esperança de dar tudo certo existia, claro. Na verdade, as vontades estavam à flor-da-pele, tudo muito fora do comum; alguns passos dados e umas atitudes inconseqüentes.
Tudo muito claro, tudo muito escuro. A noite já caminhava para o dia; a luz com certeza viria. Ou não.
Depois de tanta dúvida, chego à conclusão de que a incerteza é também uma convicção, convicção de que nada se sabe.
E é sempre assim. E continuei assim. Talvez, não sei, quem sabe.