domingo, 12 de julho de 2009

Português I

É incrível como existem pessoas que assassinam o português. Ele nunca fez nada de tão grave assim com ninguém pra merecer tamanha maldade. Eu, sinceramente, não entendo como pode existir uma pessoa que não consegue enxergar a diferença, por exemplo, entre o mas e o mais. Ler aquelas frases do tipo: "eu queria muito ter ido, mais não deu mesmo" é de doer o coração, a alma, tudo. Será que a pessoa não aprendeu lá na quinta série que o MAIS é pra ser usado quando se quer adicionar alguma coisa? Tá, às vezes é difícil gravar, mas tem até aquela manha de que "ah, o mais tem uma letra a mais, então ele adiciona...", ou, sei lá, qualquer outro método que, muitas vezes, nós mesmos criamos para que o aprendizado seja mais rápido e prático. E falando em métodos, um que eu criei pra mim (claro, muitos também podem já ter percebido) quando era ainda menor, foi com relação ao "mau com u" e "mal com l". Tinha uma certa dificuldade em saber quando usá-los. Sabia apenas que um era o contrário de bom e o outro, de bem. Como ainda não tinha a ideia fixa de que um era adjetivo e outro, advérbio, levei para uma associação nas próprias letras da palavra. Mal é o contrário de bem; o "l"(não o "u"), na letra de mão, é igual ao "e" (não o "o"), só que um pouco maior. Logo, sempre que queria escrever alguma frase com a palavra "mau/mal" pensava nessa rápida associação. Por exemplo, "o homem era mau (bom), ou então, "passei mal (bem) ontem à noite." E assim fui acertando as questões de "complete com mal ou mau" nas provinhas de ginásio.
Ah, outra coisa que chega me dar arrepios é quando alguém cisma em colocar crase onde não existe. Senhor! É melhor que não coloque nunca do que coloque na frase: "Falei à todos que você não viria.." Gente, a crase só existe diante de uma palavra FEMININA, em primeiro lugar. E ela existe, na verdade, justamente para não ser preciso (até mesmo porque ficaria muito estranho) repetir dois "as" (uma preposição e um artigo) numa mesma frase. "Fui à casa de meus pais". Quem vai, vai A algum lugar, e casa é um substantivo feminino; logo, a crase deve ser utilizada (seria como "fui a (a) casa de meus pais").
Por que (separado, é uma pergunta! E não leva acento porque ((junto e sem acento, está justificando alguma coisa, é uma afirmativa) não está no fim da frase)) o português é assim? O porquê (junto e com acento, aí é um substantivo) também não sei explicar. Mas, se pararmos para pensar direitinho, vamos ver que tudo isso é lindo, poético. Eu confesso que tenho um caso com ele, não nego pra ninguém.
E, cai pra nós, saber o mínimo da própria língua é o básico do básico, não acha? Eu só ainda não cheguei a uma conclusão, não sei ainda explicar por que (é separado mesmo, é uma pergunta, mesmo que indireta) existem pessoas com tanta dificuldade em escrever correto.

Ah, hoje eu já cansei. Esta foi apenas a primeira parte, depois escrevo sobre os meus maiores amores, as vírgulas! Tem tanta coisa, mas tanta coisa pra falar sobre o português...
Então, até a próxima ! ;)

sábado, 11 de julho de 2009

without























às vezes nos sentimos assim



sem palavras, sem emoções












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terça-feira, 7 de julho de 2009

Vontades, beijos e canções


Tenho vontade de estar com você
Vontade de me atirar em seus braços
Correr pra chegar logo o dia de amanhã
Quem sabe poder te ver...

Quem sabe poder te ver...
Te beijar, ouvir sua voz
Sentir você perto de mim só mais uma vez

Sentir você perto de mim só mais uma vez
Como se fosse novamente a primeira vez
Sentir seu cheiro, aaaah, as batidas do meu coração
Sorrir, sorrir, ouvir mais uma canção

Mais uma canção que toca no fundo
Com uma doce e sincera poesia
E reparar mais uma vez naquelas letras
Que jamais tinham alcançado lugar tão profundo!

Vontades, beijos e canções
Início, meio e fim.
Sonhos, não apenas ilusões
Que foram concretizados, enfim.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

nateladatevê
















Já dizia alguém por aí, 'as coisas são mais fáceis na televisão'. Isso não é de se espantar, já que é visível a facilidade com que as coisas acontecem nela. O amor sempre dá certo. A mocinha que é apaixonada pelo bonitão e acaba ficando com ele, mesmo eles tendo vidas completamente opostas. O filho que faz e acontece com todo mundo e os pais nem estão aí. A mulher que toda noite coloca uma pitadinha de sonífero no leite, faz o marido dormir e sai pelas ruas atrás de qualquer outro (sem que ele perceba, nunca). A mulher que tem um filho fora do casamento e age como se nada tivesse acontecido. O rapaz que casa com uma, ama a outra e, no fundo, quer as duas. As coisas realmente são muito mais fáceis na televisão. E é engraçado que sempre perdemos o nosso tempo vendo, reparando e, pior que isso, comentando sobre o que vemos na telinha. As personagens criam vida própria, influenciam aqueles 'medíocres' que se deixam levar por tudo aquilo que, cai entre nós, não passa de uma historinha. Tá, tudo bem... a novela é baseada em um determinado cotidiano, tendo como base a nossa vida real. Mas isso é quase que um filme. Na verdade, menos, muito menos elaborado que um filme. O filme, pelo menos, não fica batendo na mesma tecla durante, sei lá, seis meses. Ele é mais direto, vai ao que realmente interessa em, no máximo, estourando, três horas. É, mas o que preferimos é aquela mesma babozeira de sempre. Duas horas (isso se for uma novela só, né) que são gastas! Confesso que já gastei muuuitas das minhas preciosas horas fazendo exatamente isso daí. Mas cansei, de verdade. Hoje gasto com outras coisas, talvez também medíocres, mas diferentes. É que novela já deu, né? Essas de hoje então... nem se fala! Tudo é muito lindo, tudo no final dá certo. Mas pensando bem.. até que seria bom se as pessoas levassem a vida assim. O mundo anda muito pessimista, com medo do futuro, sem esperança... Talvez esses autores tenham o anseio de mostrar que podemos ver o lado bom da coisa. Ah, acho que não é essa intenção. Mas, se for pra ver o lado bom da coisa, que eu pense que essa é a verdadeira intenção deles ! Hum.. até que novela não é a pior coisa do mundo!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pensamentos Escritos
















Pra falar a verdade, pela primeira vez estou escrevendo sem nenhuma inspiração. Estou escrevendo mesmo pelo simples fato de ter olhado pra essa página, e só. Escrever pra mim é uma terapia, uma forma de me expressar e de mostrar às pessoas um pouquinho daquilo que eu vejo, penso e, principalmente, sinto. É bem verdade que podemos também escrever sobre determinados assuntos que estão bem distantes da nossa realidade, mas mesmo assim as palavras fluem a partir de momentos e experiências já vividas (nossa, inspiração na aula de Teoria da Literatura!).
Poderia escrever hoje sobre variados assuntos. Acordar cedo, frio, tempo aberto, tempo fechado, chuva, carona, comida, prova... Poderia escrever hoje, digo, porque tudo isso fez o meu dia, na verdade. Não sei ainda sobre o que quero escrever, sei apenas que quero. Isso já é um grande passo.
Acho que mudo muito de opinião, sabia? É, estou percebendo isso agora. Não repara tá, porque estou escrevendo mesmo todos os meus pensamentos. À medida que estou pensando, estou escrevendo, talvez por isso tanta coisa misturada. Então, quando digo que mudo bastante de opiniões, isso é verdade mesmo. Às vezes, eu penso sobre determinado assunto, e logo em seguida eu mesma argumento comigo mesma. Isso é muito coisa de gente meio pancada, eu sei... mas isso tem acontecido comigo constantemente, principalmente em sala de aula.
Hoje tive vontade de abraçar o mundo, entrar na aula de teatro, ler alto na sala, cantar beeeeem alto, sair correndo pela faculdade.. Ao mesmo tempo, tive vontade de deitar na minha cama, ouvir uma música bem calminha, olhar e admirar a chuva tão leve caindo pelas janelas do Gragoatá. Quis ser famosa, artista de cinema, ser reconhecida. Sentar na sala sozinha, nem ser percebida.
Milene. Thais. Linguística. Espanhol. Mudar pra inglês. Carro. Celular. Foto. Férias. Sono. Viajar com as amigas. Tirar dez em tudo. Luiza, acorda (haha)! Absurdo.
Pensei nisso. Durante o dia, e agora em cinco minutos. Talvez nas próximas vinte e quatro horas eu consiga escrever alguma coisa bem mais interessante.







?

sábado, 20 de junho de 2009

=)















Fazer aniversário sempre é bom. Sempre. Mesmo quando nosso humor não está pra lá dos melhores, comemorar mais um ano de vida é sempre feliz. Mais feliz ainda é comemorar um dia tão especial como esse ao lado de pessoas também mais que especiais.
Eu sou super grata a Deus pelas amizades que tem me concedido. Confesso que não sou uma pessoa de muitos amigos, mas os poucos que tenho me completam, me satisfazem, conseguem fazer de mim a pessoa que ri com a maior sinceridade, a pessoa que eu sou. "Como é grande o meu amor por vocês"! Obrigada por existirem e fazerem da minha vida uma vida muito, mas muito mais feliz. Vocês são responsáveis, sem dúvida alguma, pelos momentos mais felizes e especiais da minha vida.
Dezenove anos. Durante todo esse tempo, conheci um monte de gente. Um monte mesmo. Mas são apenas aquelas que mudam nossa vida que ficam. E com vocês, meninas, foi justo assim.

Bárbara, que conheci há pouquinho tempo. Interessante a forma pela qual nos conhecemos. Com ela, pude aprender que as coisas mudam, sim, os relacionamentos acabam e tudo.. mas a amizade permanece, independente de qualquer circunstância. É uma coisinha linda, que me alegra o coração.
Maria também... a conheci não faz tanto tempo assim. Falo mesmo, não gostava de mim (hahaha), mas não teve jeito, nos aproximamos e deu no que deu. Me conquistou tão rápido, que achei até estranho rs. Ela é A MODA em pessoa, e isso é visível. Me apaixonei pela forma pela qual trata as pessoas ao seu redor, pelo seu jeito tão Maria de ser. "Maria, Maria é um dom, uma certa magia"!
Patrícia. A amiga de toda a minha vida. Dezenove anos de vida, dezenove anos de amizade. Desde a infância é com ela que compartilho todos os 'acontecimentos' (rs) da minha vida. É dela que eu ouço os melhores conselhos, as melhores palavras. Ela tem sempre uma saída para as situações mais difíceis, por incrível que pareça. A eterna.
Thaís. A mais fofa do círculo. Tão meiga e tão sensível (mesmo ela insistindo que não), faz de mim uma pessoa mais pra cima. Preciso da sua alegria, da sua risada, da sua simplicidade. Tive muita sorte em encontrá-la, muita mesmo! Ela é meu sonho bom, minha grande amiga! Preciso, não posso viver sem.
Milene. Dela eu realmente não sei o que falar. Ela é ela. Acho que essa é a melhor definição. Acho que somos alma gêmea, não sei. Também, vinte e sete horas por dia juntas não teria como ser diferente... presente em todos os momentos, em cada respirar (hahaha). E eu sei que não foi o acaso, Deus a colocou na minha vida na hora certa, no momento certo.

Meninas, MAIS UMA VEZ, muito obrigada por serem tudo o que são para mim! E saibam que, no que depender de mim, vocês serão as pessoas mais felizes do muundo (junto comigo, claro haha).
AMOVOCÊS. E é a mais pura verdade.
Cada uma da sua maneira, mas todas MUITO especias pra mim.








:D

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A nós : )

MULHERES
Luís Fernando Veríssimo

"Certo dia parei para observar as mulheres e só pude
concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs.
Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.
Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?
E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher,
entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?
E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você,
que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?
E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco?
Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo.
Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio".
Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar.
O ar condicionado chega a pingar de gelo de tanto frio que faz lá dentro!
"Leve um sapato extra na mala, querido.
Vai que você pisa numa poça..."
Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...
O sexto-sentido não faz sentido!
É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil...
As mulheres são mães!
E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?
E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...
Tudo isso é meio mágico...
Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).
As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?
Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...
É choro feminino. É choro de mulher...
Já viram como as mulheres conversam com os olhos?
Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem/
Elas conhecem todos...
Parece que frequentam escolas diferentes das que frequentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.
EN-FEI-TI-ÇAM!
E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...
Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar dessa seara. Ele,
que estudou, como poucos, o comportamento humano,
disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa?
Qualquer um que ama se aproxima de Deus.
E com as mulheres também é assim.
O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor.
Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.
É sabido que as mulheres confudem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado
e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento
que os faz dormir nessa hora."